A Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO) indicou hoje que “o reforço sistemático” das despesas na Educação e na Saúde verificado nos últimos anos sugere “situações de suborçamentação crónica” nos dois ministérios.
A conclusão integra o relatório da UTAO sobre a Conta Geral do Estado de 2017 (CGE/2017), documento sobre o qual o ministro das Finanças, Mário Centeno, será ouvido na quarta-feira no parlamento, em audição na comissão de Orçamento, Finanças e Modernização Administrativa.
“O reforço sistemático das despesas com pessoal no Ministério da Educação e a importância da utilização dos instrumentos de gestão centralizada para gerir as aquisições de bens e serviços no Ministério da Saúde sugerem situações de suborçamentação crónica que merecem um melhor enquadramento em sede de orçamentação”,